Manutenção de Injeção Eletrônica em Belo Horizonte

Nossa empresa se tornou referência em reparos de injeção eletrônica, conhecemos a importância de treinamentos em cada tipo e modelo de veículos, por ser muito os modelos, disponibilizamos de vários manuais e vídeos de novos modelos de injeção eletrônica, a seguir iremos falar um pouco sobre o serviço e componentes.

Depois que os carburadores foram substituídos pelos sistemas de injeção eletrônica, as primeiras versões deste se deram com sistemas monoponto, onde apenas um bico injetor fornece combustível para todos os cilindros(Uno, Monza, Gol). Embora tenha tido uma melhora na qualidade da mistura e em sua formação, os mesmos problemas de condensação do combustível no coletor de admissão ainda eram uma realidade. Mesmo como dispositivos para reduzir a intensidade dessa desvantagem, o problema ainda ocorria e o sistema não possuía um rendimento superior quanto é o do carburador.

A melhora se deu com sua evolução, o sistema injeção eletrônica multiponto (MPFI – multipoint fuelinjection), onde cada cilindro trabalhava de forma individual e aumentando a eficiência do sistema. Podemos citar alguns componentes do sistema, tais como:

  • Bomba injetora, conhecida como bomba de combustível, tem o objetivo de pressurizar o combustível pelo sistema;
  • Bicos injetores, por sua vez recebe o combustível e distribui pelos cilindros em tempo, pressão e vazão estimado, responsáveis pela injeção de combustível no motor, a central controla a quantidade através do tempo que mantêm o injetor aberto (tempo de injeção).Esses podem ser classificados por seu sistema de funcionamento: monoponto (com apenas um injetor para todos os cilindros) e multiponto (com um injetor por cilindro). Sendo que esses injetam combustível de forma indireta, antes das válvulas de admissão, existe também a injeção direta, que os injetores de combustível injetam dentro da câmara de explosão;
  • Sensor temperatura ar, este informa à central a temperatura do ar que entra no motor. Junto com o sensor de pressão, a central consegue calcular a massa de ar admitida pelo motor e assim determinar a quantidade de combustível adequada para uma combustão completa;
  • Sensor temperatura da água; informa à central a temperatura do líquido de arrefecimento, o que é muito importante, pois identifica a temperatura do motor. Enviando um sinal a unidade de comando. Que por sua vez altera o tempo de injeção, avanço de ignição, entrada de ar no coletor e até uma dose extra de combustível pelo injetor de partida à frio;
  • MAP (sensor de pressão absoluta), responsável por informar a diferença de pressão do ar dentro do coletor de admissão, entre a borboleta, o motor e o ar atmosférico;
  • TBI (corpo da borboleta), onde encontrasse a borboleta de aceleração e motor de passo nos casos mais antigos, já nos mais modernos o TBI é eletrônico, sistema sem cabo de acelerador;
  • Sensor de rotação, informa a central a rotação do motor e na maioria dos sistemas a posição dos êmbolos, para a central realizar o sincronismo da injeção e ignição. Na maioria dos projetos ele é montado acima de uma roda magnética dentada fixada no virabrequim, mas pode ser encontrado em outros eixos também;
  • Sensor de detonação, permite a central detectar batidas de pino no interior do motor. Este sensor é fundamental para a vida do motor, já que os motores modernos trabalham em condições criticas, a central diminui o ângulo de avanço de ignição a fim de eliminar o evento denominado como “pré-detonação”, tornando a avançar posteriormente. Também pode (corta potencia) para prevenir uma quebra;
  • Sensor de borboleta, este sensor informa à central a posição instantânea da borboleta. Ele é montado junto ao eixo da mesma, e permite à central identificar a potência que o condutor esta requerendo do motor, entre outras estratégias de funcionamento;
  • Sonda lambda ou Sensor Oxigênio, este sensor fica localizado no escapamento do automóvel, ele informa a central a presença de oxigênio nos gases de escape, podendo designar-se por sensor O2, este é responsável pelo equilíbrio da injeção, pois ele tem a função de enviar a informação de qual é o estado dos gases á saída do motor (pobres/ricos) e é em função desta informação que a unidade do motor controla o pulso da injeção. Nos automóveis que podem rodar com mais de um combustível ou com uma mistura entre eles(denominados Flexfuel ou Bicombustível , gasolina / álcool no Brasil ) a central consegue identificar o combustível utilizado, ou a mistura entre eles, através do sinal deste sensor;
  • Sensor velocidade, informa a velocidade do automóvel, essencial para varias estratégias da central; Bobinas de ignição, componente que fornece a faísca (centelha) para o motor. Os sistemas antigos (ignição convencional) utilizam uma bobina e um distribuidor para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os sistemas modernos (ignição estática) utilizam uma bobina ligada diretamente a dois cilindros ou até uma bobina por cilindro. A central é responsável pelo avanço e sincronismo das faíscas;
  • Motor de passo, através do movimento da ponta cônica ele permite mais ou menos passagem de ar. Utilizado para permitir uma entrada de ar suficiente para que o motor mantenha a marcha lenta, indiferente as exigências do ar-condicionado, alternador e outros que possam afetar sua estabilidade. Normalmente o atuador é instalado em um desvio (bypass) da borboleta, podendo controlar o fluxo de ar enquanto ela se encontra em repouso;
  • Válvula purga canister, permite a circulação dos gases gerados no reservatório de combustível para o motor. Normalmente é acionada com motor em alta exigência;
  • Eletroventilador de arrefecimento, posicionado atrás do radiador, ele é acionado quando o motor encontra-se em uma temperatura alta, gerando passagem de ar pelo radiador mesmo quando o automóvel estiver parado. Nos sistemas modernos ele é desativado se o automóvel estiver acima de 90 km/H;
  • Luz avaria do sistema, permite a central avisar ao condutor do automóvel que existe uma avaria no sistema da injeção eletrônica, ela armazena um código de falha referente ao componente e aciona a estratégia de funcionamento para o respectivo componente permitindo que o veículo seja conduzido até um local seguro ou uma oficina, dentre outros não mencionados.

Toda oficina precisa se evoluir em relação aos veículos modernos, afinal a tecnologia anda junto da evolução.